sexta-feira, 7 de junho de 2013

Um erro das utopias políticas coletivistas é criar sujeitos que não existem na realidade.
Coletivos abstratos como "o povo", "os políticos" ou "as elites" são apresentados como se tivessem uma consciência individual e agissem guiados por ela, o que é obviamente absurdo.
Pior é quando abstrações inanimadas como "a ciência", "o Progresso" ou "a História" são transformados em sujeitos e igualados a indivíduos humanos que podem pensar, decidir e agir.

O erro é autoevidente, mas vícios ideológicos de pensamento impedem que seja visto.
Repetindo e reforçando: Só indivíduos humanos pensam, decidem e agem politicamente, sendo portanto os únicos sujeitos políticos reais.