quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Provando um argumento abortista como estúpido e sem-vergonha – parte 4.

Por Acauan Guajajara

Postado originalmente em 30 Mar 2007, 14:38

Seguindo com a segunda afirmação:

É muito mais óbvio atribuir o termo "abortistas" ao defensores da proibição da I.V.G. visto que esta proibição na maioria dos casos acarreta um número elevado de abortos, tanto pela facilidade de recurso a um aborto clandestino em qualquer esquina, como pelo grau de responsabilidade ser menor, visto poder estar fora dos olhos da sociedade. Recorrendo ao aborto clandestino uma mulher pode desprezar qualquer responsabilidade pois não enfrenta qualquer tipo de reflexão, simplesmente paga e faz. Estes acontecimentos fazem com que várias mulheres abortem clandestinamente várias vezes, pois não possuem qualquer tipo de pressão social em foco da responsabilidade Humana. É só pagar e fazer.

Porque o argumento é sem-vergonha:

O argumento é imoral porque nega a própria essência da moralidade que é a percepção individual do certo e do errado e o desejo de optar pelo certo.

Segundo o argumento, o aborto clandestino suprimiria a moralidade da gestante, afirmando que a ausência de supervisão de um órgão estatal a levaria, dentre outras coisas, a reincidir no ato diversas vezes, como se a individualidade e moralidade pessoal fossem irrelevantes no processo.

O argumento é imoral por que em essência se baseia em uma presumida irrelevância da moralidade individual, que deveria por isto ser substituído por uma espécie de moralidade púbica controlada pelo Estado ou organizações que desempenhassem esta função de controle coletivo, ideologicamente alinhadas.

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